Festival de Trovas para el Centenario de Sara Furquim


Festival de Trovas para el Centenario de Sara Furquim
VV. AA.
Compiladoras Maria Luiza Walendowsky y
Cristina Oliveira Chávez
Organización Mundial de Trovadores (OMT)
Estados Unidos y Brasil
2019

Prefacio
(Castellano)

Convidada por las trovadoras Maria Luiza Walendowsky y Cristina Olivera Chávez para hacer un pequeño prefacio de esta antología de trovas, en homenaje a los “Cien años de existencia de Sara Furquim”, afirmo que me sentí honrada con esa distinción.

Además de resaltar el lado democrático de este trabajo para los trovadores de hablas portuguesa y española, me identifico y nutro de gran cariño y admiración por la trayectoria de vida de esta profesora y poeta, aquí homenajeada.

Solo se puede avalar la vida de una persona, al final de su camino, o, por lo menos, después de haber recorrido la mayor parte de este. A los cien años de edad, Sara Furquim se encuentra, por lo tanto, con sus hechos perfectamente autenticados por su propio testimonio de vida, que la coloca en un altar encima de cualquiera de nosotros.

El testimonio de los “Cien años de existencia de Sara Furquim”, sintetiza que ella siempre supo aprovechar su tiempo, haciendo buenas elecciones, basándose en valores universales y verdaderos, por más difícil que sea la vida de cada uno de nosotros, pues sabemos que “donde hay una voluntad, hay un camino... Donde hay buena voluntad, hay varios caminos.”

Desde los siete años de edad, Sara Furquim reside en la ciudad de Rio Branco do Sul, región metropolitana de Curitiba/PR, donde es conocida como fundadora de esa ciudad. Ejerció allí, la profesión de profesora, como regente de clase, por casi cincuenta años consecutivos. Fue la primera mujer regidora de su municipio, fundadora de su primer jardín de infancia, de su primera biblioteca pública.

Como concejala, creó la primera parada cubierta de omnibus de su ciudad, demostrando su agudizado sentido práctico y su interés en darle oportunidad al bienestar colectivo de los que la rodean.

Se puede concluir, por lo tanto, que la profesora y poeta Sara Furquim ha dado pruebas de una accion pedagógica inserta en el contexto social, histórico y político, tomando posiciones, de manera consciente, con orientación a su comunidad, permitiendo buscar y acreditar, en la conquista de este ideal, un mundo más humanizado y solidario. Felicito, por lo tanto, a la cumpleañera, por su centenario, por el ejemplo de vida que nos da, así como, felicito a las organizadoras de esta linda antología de trovas, a Maria Luiza Walendowsky, Cristina Olivera Chávez y Eunate Goikoetxea.

Partiendo de esos fundamentos y reflexiones, justifico la relevancia de esta antología internacionalde trovas, evocando el pensamiento de Bertold Brecht - “Cuando la gente sueña, tiene apenas un sueño. Mas, cuando muchos sueñan, la realidad acontece”. Organizar una antología poética no es una tarea fácil, pero refuerza en nosotros, la certeza de que nuestro sueño es más fuerte y realizable.

Deseo que los lectores de este libro, hagan su lectura con el mismo espíritu para que las trovas sean vistas, como lo hacemos nosotros los trovadores, una terapia de sueños, de esperanzas, como un instrumento educativo y de transformación de este mundo a otro, todavía más utópico, solidario y fraterno, ¡pues creemos en ese poder casi milagroso de la trova, que tanto amamos!

Talita Batista
Campos dos Goytacazes,
14 de diciembre de 2018.
UBT seção de Campos dos Goytacazes/RJ

Prefacio
(Portugués)

Convidada pelas trovadoras Maria Luiza Walendowsky e Cristina Olivera Chávez para fazer um pequeno prefácio desta coletânea de trovas, em homenagem aos “Cem Anos de Existência de Sara Furquim”, afirmo que me senti honrada com esta distinção.

Além de ressaltar o lado democrático deste trabalho para os trovadores do Brasil e do exterior, identifico-me e nutro grande carinho e admiração pela trajetória de vida dessa professora e poeta, aqui homenageada.

Só se pode avaliar a vida de uma pessoa, no final de sua caminhada, ou, pelo menos, após ter percorrido a maior parte do seu caminho. Aos cem anos de idade, Sara Furquim encontra-se, portanto, com seus feitos perfeitamente autenticados pelo seu próprio testemunho de vida, que a coloca em um patamar acima de qualquer um de nós.

O testemunho dos “Cem anos de existência de Sara Furquim”, sinaliza que ela sempre soube aproveitar o seu tempo, fazendo boas escolhas, pautando-se por valores universais e verdadeiros, por mais difícil que seja a vida de cada um de nós, pois sabemos que “onde há uma vontade, há um caminho... Onde há boa vontade, há vários caminhos.”

Desde os sete anos de idade, Sara Furquim reside na cidade de Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba/PR, onde é conhecida como fundadora desta cidade. Exerceu ali a profissão de professora, como regente de classe, por quase cinquenta anos consecutivos. Foi a primeira mulher vereadora do seu município, fundadora do seu primeiro jardim de infância, da sua primeira biblioteca pública.

Como vereadora, criou o primeiro ponto de ônibus coberto de sua cidade, demonstrando o seu aguçado senso prático e o seu interesse em oportunizar o bem-estar coletivo dos que a rodeiam.

Pode-se concluir, portanto, que a professora e poeta Sara Furquim deu provas de uma ação pedagógica inserida no contexto social, histórico e político, tomando posições, de maneira consciente, voltada para a sua comunidade, permitindo buscar e acreditar na conquista deste ideal: um mundo mais humanizado e solidário. Parabenizo, portanto, a aniversariante, pelo seu centenário, pelo exemplo de vida que nos dá, assim como parabenizo as organizadoras desta linda coletânea de trovas a Maria Luiza Walendowsky, Eunate Goikoexea y Cristina Olivera Chávez.

Partindo desses fundamentos e reflexões, justifico a relevância dessa coletânea de trovas, evocando o pensamento de Bertold Brecht - “Quando a gente sonha, tem apenas um sonho. Mas, quando muitos sonham, a realidade acontece”. Organizar uma antologia poética não é uma tarefa fácil, mas reforça em nós, a certeza de que o nosso sonho é mais forte e realizável.

Desejo que os leitores deste livro, façam sua leitura com o mesmo espírito pelo qual as trovas são vistas por nós, trovadores - uma terapia de sonhos, de esperanças, como um instrumento educativo e de transformação. Interface desse mundo com outro, ainda utópico, mais solidário e mais fraterno, pois acreditamos nesse poder quase que milagroso da trova, que tanto amamos!

Talita Batista
Campos dos Goytacazes,
14 de dezembro de 2018.
UBT seção de Campos dos Goytacazes/RJ

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